domingo, 2 de maio de 2010

Este é o mundo em que vivemos!

A BP «assume a total responsabilidade pela maré negra e pela remoção» do petróleo derramado, disse Sheila Williams, em declarações à agência France Press, confirmando as declarações do diretor-geral do grupo, Tony Hayward.
A porta-voz precisou que a empresa vai assumir os prejuízos e pagar indemnizações às pessoas afetadas pelo derramamento em posição de «apresentar queixas legítimas».
A plataforma petrolífera, propriedade da Transocean, uma subcontratada da petrolífera BP, tinha uma dimensão de 120 por 75 metros e estava a fazer furos exploratórios a 80 quilómetros de distância da costa do estado do Louisiana, Estados Unidos, quando explodiu e se afundou.
Na altura do acidente, a 22 de Abril, estavam 126 trabalhadores na plataforma, dos quais 79 eram trabalhadores da Transocean, seis da BP e 41 eram contratados.
Onze dos trabalhadores estão desaparecidos, presumivelmente mortos.
As primeiras manchas de petróleo atingiram quinta-feira à noite a costa da Louisiana, deixando antever uma das piores marés negras de sempre.
No terreno, o exército norte-americano mobilizou operacionais, equipamentos e aviões de transporte de produtos químicos para ajudar a travar a enorme mancha de óleo, informaram hoje responsáveis militares.
A Marinha norte-americana contribuiu com uma barreira de diques flutuantes com cerca de 18 quilómetros, com sistemas de recuperação de hidrocarbonetos, tendo ainda disponibilizado uma equipa de 50 elementos subcontratados para patrulhar as costas do Mississipi, segundo o porta-voz, Myers Vasquez.
A Força Aérea disponibilizou dois aviões militares de transporte, equipados com sistemas de depósito de produtos químicos, que irão ajudar a dispersar a mancha de óleo, afirmou outro porta-voz, David Faggard.
Os dois aparelhos estão operacionais, mas ainda não tinham recebido hoje de manhã ordem para descolar, acrescentou Faggard.
A cada dia que passa são derramados 800 mil litros de petróleo da plataforma e a dimensão da catástrofe pode ultrapassar a do petroleiro Exxon Valdez, a pior da história norte-americana, em 1989.

in Lusa/Sol

O que os responsáveis da BP se esquecem é que não há dinheiro que chegue para cobrir os danos ambientais que foram causados.
Está na altura de prevenir!

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