segunda-feira, 26 de abril de 2010

Conflitos do futuro: guerras de água

Caros colegas, eis uma notícia que não poderia deixar de publicar no nosso blog e que nos vai "desperatr" para o eclodir de uma gerra que poderá estar mais para breve do que algum de nós alguma vez imaginou. A pouco e pouco os sintomas estão a fazer-se sentir. É altura de parar e pensar na racionalização de um bem que a todos nós é precioso, mas a que nos damos o luxo de desperdiçar dia-a-dia:

"Esqueçam o petróleo! as pessoas estão em guerra pela água. As tensões aumentam à medida que a água escasseia. Os conflitos continuam no Médio Oriente, mas a água também se está a tornar uma fonte de conflito na Ásia e na antiga União Soviética.

Quando se pensa no Iémen,a maior parte das pessoas lembra-se do recrutamento de terroristas pela Al-Qaeda. Mas o Iémn enfrenta um problema bem amis sério: a falta de água.
A capital do Iémen, Sanaa com 1'7 milhões de habitantes está quase a ser a primeira capital mundial seca. "A água é a principal preocupação do dia-a-dia dos iemenitas.", explica Rianne ten Veen, da Islamic Rlief. "As pessoas gastam muito tempo a pensar e vão conseguir arranjar água e se esta é suficiente". Prevê-se que as reservas de água se esgotem em 2015. São más notícias também para os países vizinhos. "Num dia normal, o Iémen é um país instável, com um problema crecente de radicalização e uma economia de rastos", diz Eugene Chausovsky, um analista geopolítico. E os conflitos da água podem espalhar-se em todo o Mundo. "O risco da violência por causa da água em todo o palneta é cada vez maior porque há uma competição por um recurso escasso em países com a população a aumentar", explica peter Gleick, presidente do Pacif Institute. "À medida que o clima muda, veremos alterações na disponibilidade da água".
Há dois anos, uma seca obrigou a Espanha a importa água da Turquia, que partilha os rios Tigre e Eufrates coma Síria e o Iraque. segundo os vizinhos, a Turquia retém muita água. Com a controvérsia, a Turquia também exporta parte para Israel, num negócio de "armas por água". "Não vermos uma guerra de água; as guerras não começam devido a um só factor", diz mark Zeitoun, director da EUA Water SEcurity Research Center. "Mas as tensões estã a aumentar".
Outro ponto quente é a Ásia. "Os agricultores indianos já se combatem e a tensão aumenta em caxemira pela mesma razão", diz Peter Gleick. Na Ásia Central, os países ricos em petróleo - Cazaquistão, Uzebequistão e Turquemenistão - lutam agora por acesso aos recursos dos vizinhos Quirziguistão e Tadjiquistão, pobres, mas ricos em água.
Há também o conflito do rio Mekong, onde as barragens chinesas deixam milhões de vietnamitas e cambodjanos sem acesso adequado à água, e a Jordânia, onde Israel tem direito sobre 90% da água, causando problemas graves de acesso dos palestinianos à água.

Sem comentários:

Enviar um comentário